Na manhã desta terça-feira, dia 14, mais exames chegaram do Laboratório Central (LACEN), com números preocupantes do crescimento de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, na cidade de Juína/MT.

A secretária de saúde Leda Villaça durante entrevista falou sobre os casos, enfatizando que no último final de semana houveram dois óbitos de pacientes, de 46 e 72 anos, que estavam internados no Centro de Tratamento do Covid-19, e que não resistiram ao tratamento vindo a óbito.

Villaça falou ainda que a letalidade do Covid-19 é muito alta, e que a melhor forma de se evitar a contaminação, é a prevenção, onde observações feitas aos óbitos ocorridos são de idosos, que devem aderir a quarentena de forma mais rígida e manter o isolamento social, e quando houver necessidade de sai de casa, que faça uso da máscara de proteção facial, pois a recuperação de uma pessoa idosa torna-se mais complicada.

Hoje, chegaram 27 resultados exames do coronavírus do LACEN, onde 11 deram positivos, afirmou Leda, que muitos dos pacientes que deram positivo no exame, já se recuperaram, pois o lote de exames demorou a chegar.

Com a nova atualização, os casos positivos somam-se um total de 140 e 10 óbitos, que deverão aparecer atualizados no boletim com a data do dia de hoje.

Na semana passada foi anunciado que um novo local serviria para coleta de exames do Covid-19, porém o centro de triagem que deveria estar funcionando em frente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), está aguardando as adequações e reestruturação do imóvel que foi locado, faltando a parte de estrutura mobiliária, onde a equipe já foi formada para prestar atendimento e também as medicações que os médicos prescreveram estejam a disposição dos pacientes que necessitarem, sem que os mesmos tenham que ir buscar em outros lugares.

Centro de triagem Covid

Leda disse que no local de coleta de exames do Covid-19 (em frente a UPA), será montado uma estrutura para evitar que as pessoas fiquem no sol e evite aglomerações aguardando no conforto, enquanto isso a medicação estará disponível nas Unidades Básicas de Saúde, sendo que no caso da cloroquina e da ivermectina, que ainda não tem nenhum estudo que comprove a eficácia desses medicamentos, os médicos terão que pedir ao paciente autorização por escrito, onde o paciente fica ciente que mesmo recebendo a medicação, não garante eficácia no tratamento da doença.

Segundo a secretária, essa é uma medida recomendatória do Ministério da Saúde como também do Ministério Público, e que na data de hoje será realizada uma reunião com médicos e enfermeiros e será repassada aos profissionais as normativas do conselho regional e federal de medicina, juntamente com um documento do ministério público que visa a ordem de recolher assinatura dos pacientes que receber a medicação receitada pelos médicos, pois os medicamentos somente serão entregues mediante a receita médica, com o comprometimento do médico em relação ao tratamento e acompanhamento médico, e a medicação deverá variar de um paciente para outro.

 

Fonte: Juína News