Fisioterapeuta Talyssa Oliveira Taques, de 27 anos, está há 15 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Israelita Albert Sabin, no Rio de Janeiro. No dia 5 de fevereiro, ela teve uma crise de sonambulismo e caiu do 3º andar do hotel em que estava hospedada e fraturou um vértebra da coluna.

Talyssa atua na linha de frente contra o novo coronavírus em Cuiabá, no Hospital São Mateus e no antigo Pronto-Socorro da capital. Família acredita que crise tenha decorrido da exaustão vivenciada durante a pandemia.

Sua mãe, a corretora de imóveis Angélica Oliveira, contou
que família foi até a cidade para um passeio de férias. No mesmo dia, jantaram e foram dormir. No entanto, fisioterapeuta saiu com uma amiga para comemorar o descanso. Quando voltou para o quarto, por volta de 3 h, deitou para dormir.

“A amiga dela dormiu também, e quando acordou não viu mais minha filha na cama ao lado. Ela imaginou que ela tivesse ido dormir no meu quarto. Mas quando foi 4h35 o segurança do hotel me interfonou e falou que tinha acontecido um acidente. Eu desci com meu marido e vi minha filha caída no porão do hotel muito machucada”, relatou.

Talyssa foi logo internada na UTI em estado grave. Exames constataram que ela fraturou uma vértebra e dois ligamentos. Ela realizou uma cirurgia nesta quarta (17), mas teve complicações devido à entrada de ar e água no pulmão. Família, agora, deseja que ela seja transferida para unidade médica em Cuiabá.

“Nós não temos mais condições de nos manter aqui. O plano cobriu parte dos honorários da internação e da cirurgia. Tenho passado dias difíceis. Ainda tem os custos das despesas do hotel, da alimentação. A gente precisa voltar porque Cuiabá o plano cobre total, no Rio de Janeiro é apenas parcial”, disse.

Transporte foi autorizado pelos médicos apenas de forma área. Valor totaliza os R$ 90 mil. Para arcar com os custos, família elaborou uma vaquinha online que pode ser acessada por meio deste link

Ana Flávia Corrêa rdnews